Parque habitacional

Nuno de Figueiredo

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Segundo os resultados pré-provisórios do Censos 2011 referentes aos alojamentos familiares, o seu total é de 5.879.845, sendo a população residente constituída por 10.555.853 indivíduos a que correspondem 4.079.577 agregados familiares. 4.010.054 (68,2%) são residências habituais, 1.134.810 (19,3%) são classificadas como residências secundárias e  734.846 (12,5%) são alojamentos vagos. A responsabilidade pelo número das residências secundárias e alojamentos vagos, é apenas da entidade recenseadora, que especifica que estão vagos para venda 624.639 alojamentos e 110.207 estão vagos para arrendar.

O parque habitacional arrendado cresceu 6,3% em relação a 2001. No conjunto do país são os contratos com duração indeterminada os que assumem maior expressão (56,5%) seguidos dos contratos com prazo certo (33,5%), de renda social (8,2%) e subarrendamento (1,8%). Nota-se que é difícil compaginar a expressão dos contratos com duração indeterminada com os cerca de 46,9% celebrados depois de 2006 (NRAU), sabendo-se que quase todos os contratos são agora celebrados com prazo certo!

O Censos não regista os arrendamentos não habitacionais e, em relação aos habitacionais inscreve a área útil do alojamento, número de divisões, se tem estacionamento ou garagem, condição de arrendatário ou proprietário, encargos com a aquisição, tipo de contrato: com prazo, prazo indeterminado, social ou subarrendamento, data do contrato, entidade proprietária: particular ou empresa, Estado, autarquia, empresa pública ou cooperativa de habitação.

Os escalões das rendas são de (em euros) menos de 20; 20 a 35; 35 a 50; 50 a 75; 75 a 100; 100 a 150; 150 a 200; 200 a 300; 300 a 400; 400 a 500; 500 a 650 e mais de 650.

O valor mensal da renda de 54,6% dos contratos de arrendamento situa-se acima de 200 euros, contudo 6,8% rendas são inferiores a 20 euros e apenas 5,1% são superiores a 650 euros.