Carácter
António Frias Marques 12-nov-2015
O carácter constrói-se através da sucessão dos atos da nossa história pessoal, na interação com os outros nos diferentes grupos onde nos inserimos: escolas, empresas, associações, etc..
Todo o projeto, seja ele qual for, é sempre a exteriorização de um sistema de valores que, partindo de algo interior – uma ideia, um desejo – se transporta para o exterior e dá sentido às ações seguintes, tendo em vista a sua realização.
Da ANP fazem parte pessoas com muita iniciativa, que foram, e são, capazes de criar, construir e usufruir deste projeto. A ANP trouxe uma lufada de inovação para ajudar a resolver os problemas que afligem os proprietários portugueses. Não é uma daquelas organizações onde quem as mantém vivas - ou moribundas - são os funcionários; mas uma Associação autêntica, em que os órgãos sociais emanam verdadeiramente da massa associativa e não caíram nela de paraquedas.
Perpetuando-se as iniquidades no campo da propriedade e do seu arrendamento, muita gente vai vivendo à larga, graças aos soporíferos servidos à classe dos senhorios e proprietários mas, quando a hipocrisia começa a ser de muito má qualidade, é hora de começar a dizer a verdade!
Quem pretenda manter-se anestesiado com a mesma lengalenga de sempre, mantenha-se onde está, não corra riscos, porque a ruína é certa! Mas depois não se lamurie!
Na ANP temos pisado serpentes e escorpiões, mas nada nos causa dano em termos de identidade.
Mesmo se você ganhar a corrida das ratas, você continua a ser uma rata!
Recibos eletrónicos
A invenção dos chamados recibos eletrónicos, com o argumento do combate à fraude e evasão fiscal, não leva em linha de conta a parte substancial do país, com aldeias e lugares onde não chega a rede para acesso dos computadores à internet. Quem está sentado no Terreiro do Paço, não se lembra disso. Julga o país apenas à beira mar plantado, na faixa que vai de Setúbal a Viana do Castelo, o Algarve litoral e pouco mais. Acontece que a população também está no resto dos 89.000 quilómetros quadrados que constituem o nosso território.
Quem nada declarava e pretende continuar a fugir aos impostos, obviamente que continuará a fazê-lo.
Apenas se criou mais um incómodo aos do costume: os senhorios que cumprem escrupulosamente todas as obrigações legais!
Bancarrota
As eminências pardas que fizeram investimentos catastróficos envoltos em opacidade, promiscuidade e incúria, intrujando e endrominando tanta gente, ainda têm o supino desplante de se apresentarem como “raposas defensoras do galinheiro”.
Este mundo é um covil de ladrões! Temos de os conhecer: por um lado para evitar as suas garras e, por outro, para os castigar e obrigar a repor o que furtaram. Andam todos disfarçados com mentiras, embustes, subtilezas e peçonha: a começar pelos de alto coturno que transformaram Portugal num lugar egrégio para todo o tipo de vigarices!
A era de viver à base do acumular das dívidas terminou:
TOMAR O ALHEIO É FURTAR; E QUEM FURTA É LADRÃO.
Na ANP os proprietários podem contar com uma sólida retaguarda associativa.
FIM
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